terça-feira, 30 de setembro de 2008

Tanto para dizer e tão pouco tempo

A moda desta semana, a começar no domingo é ter muito para dizer e escrever mas zero tempo. Porque ou não há tempo ou porque o tempo que gastamos tem de ser roubado a algo que é para ontem. Aaaaaaaaaarggggggggggghhhhh

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lindo!

“If a man does not know what port he is steering for, no wind is favorable to him”
Séneca


“If you don't know where you are going, any road will get you there.”
Lewis Carroll

:-))))))

Fim, diferente! Paciência.

A primeira das 3 últimas serenatas. Gostei. Mas no meio dela, uma percepção: o meu curso já acabou. Foi o ano passado, quando vi partir a maioria dos melhores companheiros que tive na faculdade. Neste momento, a vida académica já muito pouco me diz. E não tenho problemas com isso. Simplesmente é uma realidade.

A adicionar à sensação de "lonely ranger" deste ano, é a outra de claramente desejar mais o que a maioria não deseja tanto e, fundamentalmente, não desejar muito do que essa maioria deseja. Iuupi! A lei da oferta e procura favorece-me, aparentemente.

E a minha paciência? Cada vez menor em situações que ainda me esforçava por ser delicado. E ainda bem...mando f*der mais e f*do-me menos.

sábado, 20 de setembro de 2008

Pedido especial de Izmir...





Stinkfist?

But, its not enough.
I need more.
Nothing seems to satisfy.
I said, I dont want it.
I just need it.
To breathe, to feel, to know Im alive.


Stinkfist, Tool

Oh Gisela....arranjámos aqui umas coisas...




Mas para n ficares triste....

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A aturarem-me um mês...

Cá fora!!!


“Holding on to anger is like grasping a hot coal with the intent of throwing it at someone else; you are the one who gets burned.”

Gautama Siddharta

domingo, 14 de setembro de 2008

How not to be seen

Imagine

?? !!


Be patient toward all that is unsolved in your heart and try to love the questions themselves like locked rooms and like books that are written in a very foreign tongue. Do not now seek the answers, which cannot be given you because you would not be able to live them. And the point is, to live everything. Live the questions now. Perhaps you will find them gradually, without noticing it, and live along some distant day into the answer.


Rainer Maria Rilke, Letters to a Young Poet

!!!

Disconnect and self destruct one bullet at a time
What's your rush now, everyone will have his day to die

In The Outsider, A Perfect Circle

O que dizer?

Discordar...

The only way to make sure people you agree with can speak is to support the rights of people you don't agree with

Eleanor Holmes Norton


Isto a propósito daquilo que mais me irrita quando me tenho dado ao trabalho de ler comentários de coisas mais ou menos polémicas sejam esses em inglês, espanhol, francês ou português: quando não concordam com alguma coisa, é logo partir para o ataque! Porra, poucas hipóteses de encontrar alguém que dê um passo atrás e que tome o pulso a uma opinião contrária, tente entender a discrepância e tirar algo dela....confesso que dá vontade de espetar a cabeça de alguns contra o quadro que eu tinha na minha salinha da primária...

sábado, 13 de setembro de 2008

Anti-social

Como é possível sentir à vontade para ouvir as confissões mais íntimas de desconhecidos, dar a mão, tentar ajudar pessoas que não se conhece de lado nenhum e, simultaneamente, sentir algumas ocasiões de pouco à vontade entre conhecidos e amigos? Bem, é possível.

Dado o meu auto-afastamento do elixir alcoólico, estou de novo mais susceptível a sentir este desconforto que muitas vezes me atacava aquando de situações sociais. Estou cansado da ocasião. Do estar pouco natural. Do baile de máscaras da noite e até, algumas vezes, do dia. O que é que interessa partir para mais uma noite para "fruir" o momento à custa de alguma alienação quando o que fica de genuíno é tantas vezes tão pouco ou nada?

Necessito da naturalidade. Do que é espontâneo. Mas é um néctar bem raro. Ainda para mais para quem as amarras da consciência, de uma espécie de honra distorcida, prendem as asas quando apetece voar um pouco mais perto do Sol. Só um bocadinho....só mais um bocadinho ;-p

Ainda tenho muito a trabalhar....

Sinto que à minha espera, no centro da balança, está aquela cadeirinha de noir...eheh. E escrevo isto a sorrir, a pensar na quantidade de Tool, APC e STP que tenho ouvido. Se calhar sou mesmo eu. Que seja.

Numa nota de disparate: a ver o Zohan - já há muito que não me ria tanto. Pelo menos a partir do momento que o deixam cortar o cabelo.

Já não o posso ouvir!!!

Então agora por se dizer que os exames são fáceis, estamos a insultar professores, alunos e famílias?? Pá...estou-me a comer todo para não dizer aquela linda expressão que começa em pu e acaba em iu. Sinceramente, mas que demagogia de comer às tijelas....

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1012935

Nota: Estava eu a pedalar no meu novo brinquedo na sala e o meu Pai desliga o som à televisão enquanto a personagem dizia isto. "Tiraste o som porquê?" "Poluição sonora!!" lol

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Recordações

Em volta do youtube enquanto trabalhava, acabei por dar comigo a ouvir músicas que estiveram bem presentes há cerca de 8-9 anos atrás. Ao ouvir Rage Against The Machine, STP, AC/DC, dei com uma criatura incrível de apelido Sapateiro a abanar a cabeça em sintonia e a vociferar "Eh, há quanto tempo e tal".

Entusiasmei-me. Combinámos ir ao concerto dos AC/DC que alegadamente virão a Portugal e se sim, certamente o último em terras lusas. O Angus Young já tem 57 anos...dasssseee. Se não sabem quem é, lembrem-se daquele guitarrista vestido de colegial a dar aqueles saltinhos com uma perna flectida à frente.

Além disso, fiz uma playlist de 11 músicas, umas mais antigas e outras mais recentes. Muitas delas nem serão as mais representativas das bandas em questão mas são quase todas músicas com um toque de noir (excepção da música dos AC/DC) e todas boas rockalhadas (passe o termo).

Um destaque para a "Down" dos Stone Temple Pilots, companheira de desatino... e para a Judith dos A Perfect Circle - adoro esta música e com 8 anos a menos, estava eu colado na TV à espera de ver a baixista Paz Lenchantin a fazer o rabo de cavalo....achava-a a ela e àquele gesto ridiculamente sensuais (eu realmente não era normal e sim, continuo a não ser)

Mas para não ser injusto...algumas das personagens da pequena história de onze músicas: Maynard James, Brian Welch, Chris Cornell, Zack de la Rocha, Tom Morello, Billy Corgan, Brian Molko

http://www.youtube.com/watch?v=UhjG47gtMCo&feature=PlayList&p=516B121FEA1DABD1&index=0&playnext=1

Visita ao passado....e partes do presente.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Second best

Para quem gosta muito de pensar que alcançar a perfeição é possível, não cumprir o estipulado ou estar impossibilitado de o fazer é custoso de aceitar. Recentemente deparei-me um conceito interessante e bem sucedido nos meus dias. O "second best". A melhor comparação é quando se falha o strike no bowling, vamos lá depois e ficamos com o spare.

Por exemplo: estou doentito hoje e cansado. A malta vai-se estrumar toda com álcool para a discoteca. Para além da minha crescente aversão natural a essas coisas, hoje não dou mesmo uma para a caixa. Em vez disso, ofereço-me para levar a malta à discoteca...tenho um bocadinho do prazer de estar com o pessoal, faço uma boa acção e vou descansar para (tentar) começar melhor um novo dia.

Outro facto decorrente da minha gargantite de ocasião foi hoje passar ao lado do que tinha planeado ler. Sendo assim, enchi o meu horário de forma proveitosa com coisas que não envolvessem muita massa cinzenta e o melhor do meu dia esteve mesmo em cozinhar para amigos.

Pequena moral da história é em vez de ficar a chorar o que não foi feito, parece que consigo sorver melhor a ocasião....mais uma conquistazita.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Inspiração

Tão sinusoidal é a percepção como a minha vontade de escrever. Aliás a minha vontade de fazer muitas coisas. Mas hoje regresso. And I return with gifts, my Lord.

Há algum tempo que os meus heróis deixaram de ser os do Imaginário (com letra grande, dado o respeito). Eu fui um fã ensinado de filmes de capa e espada:obrigado (acho eu) Avô, é graças a ti que me tornei um romântico mas quando fiz os meus 11 aninhos mudei-me de malas e bagagens para a Marvel e os superheróis que agora todos conhecemos graças às adaptações cinematográficas.

De todos esses ficou um na minha mostra de heróis: Homem-Aranha. "Com grande poder vem grande responsabilidade" (tsc, tsc - espero bem que não haja pessoal de Psicologia a ler isto ;-P)

À parte desse, todos os outros ficaram na adolescência. E depois vieram novos. Stephen Hawking, Christy Brown - pelo enorme coração, talento e coragem de nos darem tanto com tão pouco à disposição; Daniel Day Lewis - pela capacidade inigualável de "vestir" sentimentos e fazer-me rir comigo mesmo a pensar como é possível alguém ser tão bom actor; e finalmente Lance Armstrong por ter superado um cancro e de seguida continuamente superar dificuldades e a si mesmo enquanto ganhava sete voltas a França.

Mas novos heróis entraram na minha vida recentemente.

Um já o tinha visto mas não o tinha identificado. Trata-se de um heroísmo de momento, genuíno e tinha sido gravado na minha memória pelo facto de me lembrar de ter visto o estádio a aplaudir esta cena. Inesquecível.



E os mais recentes mas que me recuso a comentar por me sentir tão pequeno perante isto.



Provavelmente, já podem ter visto em outros sítios mas eu detesto aquelas apresentações amaricadas de "meter moral pela goela abaixo". Prefiro que os factos ou as pessoas que são usadas como exemplo que falam por si.

Estou por aqui.