sábado, 13 de setembro de 2008

Anti-social

Como é possível sentir à vontade para ouvir as confissões mais íntimas de desconhecidos, dar a mão, tentar ajudar pessoas que não se conhece de lado nenhum e, simultaneamente, sentir algumas ocasiões de pouco à vontade entre conhecidos e amigos? Bem, é possível.

Dado o meu auto-afastamento do elixir alcoólico, estou de novo mais susceptível a sentir este desconforto que muitas vezes me atacava aquando de situações sociais. Estou cansado da ocasião. Do estar pouco natural. Do baile de máscaras da noite e até, algumas vezes, do dia. O que é que interessa partir para mais uma noite para "fruir" o momento à custa de alguma alienação quando o que fica de genuíno é tantas vezes tão pouco ou nada?

Necessito da naturalidade. Do que é espontâneo. Mas é um néctar bem raro. Ainda para mais para quem as amarras da consciência, de uma espécie de honra distorcida, prendem as asas quando apetece voar um pouco mais perto do Sol. Só um bocadinho....só mais um bocadinho ;-p

Ainda tenho muito a trabalhar....

Sinto que à minha espera, no centro da balança, está aquela cadeirinha de noir...eheh. E escrevo isto a sorrir, a pensar na quantidade de Tool, APC e STP que tenho ouvido. Se calhar sou mesmo eu. Que seja.

Numa nota de disparate: a ver o Zohan - já há muito que não me ria tanto. Pelo menos a partir do momento que o deixam cortar o cabelo.

1 comentário:

snowflake disse...

Too often we underestimate the power of a touch, a smile, a kind word, a listening ear, an honest compliment, or the smallest act of caring, all of which have the potential to turn a life around...